Clássico de Sexta: Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis

sexta-feira, maio 08, 2015

E chegamos ao final da série de livros da lista obrigatória do vestibular, lembrando que não fiz resenhas sobre todos eles, porquê não os li, mas você não siga meu exemplo!

“Ahh mas por que eu vou ler se tem tanto resumo na internet?” você pode estar se perguntando, acho que já falei em algum outro post, mas repito: nada substitui a leitura do livro, você consegue entender melhor, só assim dá para pegar o espírito da coisa que resumo nenhum consegue fazer, meu papel aqui é te incentivar a ler, sei que tem muita gente que não gosta, mas na prova há muitas questões sobre os livros, não tem jeito, especialmente na segunda fase, que é toda dissertativa, por isso que eu falo: se vai fazer, faça da melhor maneira que puder.
Bom, recado dado, vamos a resenha:
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Seria uma história comum: Brás Cubas, um rapaz de família rica, teve uma infância “comum”, seu brinquedo era Prudêncio, um escravo e tinha em Quincas Borba ( que é o protagonista do romance Quincas Borba), no futuro torna-se um filósofo.

Na juventude Brás aproveita da maneira que mais lhe convém: com mulheres. Seu primeiro romance é com uma prostituta de luxo, ela é muito irônica e faz o leitor acreditar que ela o amava e que dinheiro e presentes nada tem a ver com isso, então tá! Ele gasta muito com ela, seu pai vendo aquela situação decide mandá-lo para a Europa, naquela época era assim: tá fazendo merda no Brasil, vai embora que passa! Ele vai estudar Direito em Coimbra, gente rica é assim. A relação entre os dois acaba, mas não há um ponto final.

Porém ele não é o que diríamos talentoso, ou apto para trabalhar, em qualquer posição, então ele segue vida, gastando muito, aproveitando os privilégios de sua riqueza, chato não? Mais uma vez ele se apaixona: Virgília, seu pai faz muito gosto dessa relação, pois ela é parente de um ministro da corte (D. Pedro II estava no governo) e isso daria a família uma posição social melhor. Brás e ela mantém um caso, mesmo sendo casada com outro homem.

Como disse seria uma história comum, porém todos os fatos narrados são feitos após a morte de Brás, ele está morto e conta sua história, isso faz com ela seja uma obra na linear, além de ser algo novo para a literatura, na época.

O livro foi bem legal, há muito momentos de reflexão, que cortam a narrativa, e isso acaba confundindo, às vezes eu me perdia xD.

A narrativa não é super floreada, mas não é super rápida e, como não poderia deixar de ser, é marcada pela aparências, com as personagens fingindo ser quem não são. É interessante ver a reflexão que Brás faz da própria vida, que de otimista não tem nada.

Já ouvi muitas pessoas dizendo que a narrativa do Machado é chata e tudo mais, mas eu, sinceramente, não achei, temos de considerar a época em que foi lançado.

Acho que isso, falei demais já xD.

Ahh sim, Clássico de Sexta, talvez, demorem para sair, mas estou providenciando, relaxa!
XOXO
Carla.

Coisas Legais...

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