Resenha: Maria Antonieta, A Última rainha da França, de Evelyne Lever

segunda-feira, maio 04, 2015

“Se não tem pão, que comam brioches!”

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Sim, hoje será a primeira resenha da primeira biografia que li na vida, o como não poderia deixar de ser, é de uma pessoa morta, ebaa! Sou velha, a minha alma é, então tenha paciência!

“Ai, nossa, já conheço a história dela, tem mais o que pra falar?!” Pode ser que você esteja pensando exatamente isso, mas sim, há detalhes que o filme não te conta, ou não... Não sei!

Bom, antes de começar, quero contar como foi até conseguir lê-lo: estava eu, no dentista, e havia uma menina com esse livro na mão, e como sou enxerida, olhei bem descaradamente, e memorizei o nome, quando fui procurar para comprar, minha supressa: estava esgotado em tudo que é canto! Para resumir, fiquei mais de dois anos tentando encontrar, até que descobri o Livros Difíceis, que mencionei aqui. É o livro mais caro que possuo, diga-se de passagem.

Contei toda essa história, porque caso você se interesse, o site é uma opção, não, meu livro não está à venda!

Agora vamos ao que interessa, ao invés de dar uma aula de história, direi o que mais gostei: foi o fato de o livro ter sido escrito baseado em um diário da Maria Antonieta, e justamente por isso, fez com que a “personagem” ficasse mais próxima do leitor, claro que há a parte mais técnica, como datas e genealogia, mas parece ser uma narração, como a de uma história, e não fatos jogados sobre a vida daquela pessoa.

Pude conhecer um outro lado da Maria (olha a intimidade!), mesmo sendo nova quando casou, ela era bem mimada e indulgente, mas ao mesmo tempo era devotada ao marido, que não lhe dava muita bola, sem contar que ela era, de fato, uma peça de um jogo de interesses, controlada pela própria mãe.

A verdade é que ela era incapaz de governar assim como seu marido, mas ao que tudo indica, a frase que citei, ela não disse propriamente, como a França ia mal das pernas, e como a rainha não era das mais econômicas, por quê não culpá-la?!IMG_20150504_131259[1]

Ela até foi acusada de incesto, Ana Bolena feelings, hein?!

De fato ela teve um grande amor, e não era seu marido, mas mesmo com os imprevistos de um casamento de aparências, ela gerou filhos, o que para a monarquia era a glória. E mesmo casada e no papel de rainha, ela recebia interferência de sua mão irmãos.

Gostei mesmo, há algumas partes que são chatinhas, mas há muitas citações da Maria Antonieta, o que é muito interessante, sem contar que uma maneira bem legal de conhecer os costumes da época, do tipo: povo, da monarquia, quando casava, era um bando olhando as coisas tudo lá! Isso mesmo, é tão absurdo, hoje, que escrevo errado!

Há várias outras biografia da rainha, mas devo confessar que me tocou, principalmente quando a hora de sua morte chega (ahhh não é spoiler tá, por favor!), é bem triste, mais ainda por saber que ela realmente viveu e por tudo o que passou, não a moça fosse uma santa, mas acho que deu para entender!

Sobre a edição, a capa é incrível! Mas papel branco, é ruim demais, sério! Meu livro tem alguns sublinhados, é um livro usado, mas.. Está em muito bom estado, e super indico o site, a galera de lá é bem atenciosa e quando precisar, comprarei mais uma vez.

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“Maria Antonieta não ocultava sua aversão em satisfazer os desejos de um marido que era extremamente desajeitado. Às vezes ainda sentia vontade de que ele arranjasse uma amante temporária”.

E é isso!

XOXO

Carla.

Coisas Legais...

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