Resenha de Quinta: Drácula, de Bram Stoker
quinta-feira, fevereiro 12, 2015Dando continuidade ao clima vampiresco do Coisos e Coisas…
Sim, um clássico da literatura, a criação de uma lenda, é uma história que merece ser lida.
Então vamos lá! Antes de ler, o primeiro passo foi escolher uma edição, na época que comprei, não havia muitas, por incrível que pareça, e optei por uma edição com texto integral, e a Série Ouro, da Martin Claret foi a eleita, realmente, não é uma edição bonita, tem formato de bolso, não sou muito fã de edições desse tipo e a folha é branca, para mim, dificulta a leitura, mas o que importa é o contéudo, então…
Eu tinha uma ideia de como a história seria contada mas, para minha surpresa, foi bem diferente: é, na verdade, um diário, na maior parte escrito por Jonathan Harker, mas há outros personagens que também fazem suas contribuições.
Tudo começa quando Jonathan viaja até a Transilvânia para tratar de negócios com Conde Drácula, mas há várias coisas estranhas relacionadas a esse estranho homem, e o jovem advogado começa a perceber que, talvez, esse senhor excêntrico não seja uma pessoa legal.
Ele tem uma noiva, Mina, e ela tem uma amiga, Lucy, as duas exercem papel importantíssimo na história, não sei se contar seria spoiler, mas se quiser descobrir é melhor ler!
Há, ainda o Dr. Seward e, claro, o famoso Van Helsing, um cientista que usa métdos pouco usuais e que conhece o mundo sobrenatural.
Bom, o que achei: demorei pra caramba para terminar, a leitura é bem massante e a história demora para acontecer, não é que seja ruim, mas o mito do Drácula, a sua história é, realmente, muito interessante e eu, pelo menos, fiquei à espera de algo mais movimentado, e isso não acontece. É um sentimento bem estranho: a narrativa é bem chatinha, mas a história é boa, a idealização, sabe?!
Acredito que muitos conheçam a história do vampiro mais famoso do mundo, será?!
E é isso, ler histórias de vampiros é legal, umas convencem mais que outras, e ler a que deu origem à todas que surgiram depois enriquece a leitura, mesmo fazendo com que você tenha um olhar bem mais crítico sobre essa história de vampiro.
“Trancamos o jazigo, afastamo-nos e pulamos o muro do cemitério, o que não foi muito difícil. Regressamos a Picadilly.”
XOXO
Carla.
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