Resenha: Enquanto Eu Te Esquecia, de Jennie Shortridge

segunda-feira, fevereiro 23, 2015

As coisas ficarão um pouquinho maduras por aqui!

Na época em que trabalhei numa livraria (sim, isso já aconteceu, e não, não foi um conto de fadas! xD), eu ficava namorando esse livro, dei uma lida bem por cima na sinopse, foi aquela coisa meio “nhé”, sabe? Não despertou minha atenção.

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Aí, eis que chega o dia de nos encontrarmos com a representante da Editora, no caso, a Única, e aí ela começou a falar sobre o livro, cumpriu seu papel: fez a propaganda do livro e decidi que era esse título que eu queria (sim, nesses encontros, os livreiros ganham livros!), até porquê, os outros não me interessaram tanto.

A história é sobre Lucy, uma mulher de 30 anos que, misteriosamente, fora encontrada em uma praia de São Francisco, acredita-se que ela tenha se afogado, mas o mais curioso, ou estranho é: ela não se lembra de nada sobre sua vida, nem quem é ou como foi para ali.

Ela é, então, levada para um clínica e lá fica, até que seu noivo, sim, ela estava noiva, chega para buscá-la e aí que os fatos começam a se desenrolar. Grady, seu noivo, aparenta ser uma cara legal, bem pacato e que a ama muito, caberá a ele ajudá-la a recobrar a memória, mas será que isso é possível?

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Lucy vai, aos poucos, descobrindo a pessoa que era: egoísta e fria. O estranho é que ela fica chocada com essas descobertas e parece não aceitá-las de pronto, do outro lado está seu noivo, que depara-se com uma mulher completamente diferente, será que isso vai dar certo?

A narrativa do livro é bem simples, é uma leitura rápida, apesar de ser, como disse, maduro. Maduro porque Lucy está descobrindo quem  era, e não quer mais ser daquele jeito, levanta questionamentos sobre o modo como levava sua vida, seu relacionamento com as pessoas, seu futuro casamento, isso é uma espécie de crescimento meio forçado… Forçado, porque se não houvesse um acidente, ela provavelmente continuaria a ser, agir da mesma maneira.

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E por mais que seja uma história interessante, e aqui pode ser que me contradiga, não desperta um “Ahhhhhhh” e mais para um “Ahh”, entende? Meio que passa batido, não sei, talvez a narrativa rápida demais, nesse caso…

Eu gostei das personagens, especialmente do Grady, ele um cara divertido e fica muito envolvido com a situação, pois quer ajudá-la e isso é muito legal.

Há alguns conflitos, mas nada que balance demais a história, é um livro parado, mas que pode despertar alguma reflexão.

No todo, não é ruim, mas não é incrível! A propaganda da representante me deu expectativas e não foram atingidas!

Para uma leitura rápida pode ser que seja uma boa, não sei, meus sentimentos em relação ao livro, ainda são um pouco conflituosos xDD.

 

“Grady queria abraçá-la, mas deixou os braços caídos. “Estou mesmo muito feliz com você em casa.”

Ela assentiu e olhou as casas em torno, depois inclinou a cabeça. “Então, disse, “qual é a nossa?”.

E é isso!

XOXO

Carla.

Coisas Legais...

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