Resenha: O Cavaleiro dos Sete Reinos, de George R. R. Martin

Eita, que hoje é dia!

Antes de mais nada quero dizer que nunca li As Crônicas de Gelo e Fogo, para falar a verdade, eu até tentei, mas não consegui ir muito longe e acabei não entrando, de fato, nesse universo, portanto, acontecimentos que tem seguimento, ou que foram mencionados nos outros livros, ou há alguma alusão nessa história, passaram batido por mim, até porque, entende-se que não há uma conexão direta com a Westeros das Crônicas, mas acredito que deva ter. E se você, assim como eu, quer entrar nesse mundo, O Cavaleiro dos Sete Reinos é um bom começo.

São 3 contos, todos eles têm como protagonistas: Dunk, um cavaleiro andante, e Egg, que entra na história um pouquinho depois. Os Targaryen estão vivendo seu momento: Rei Daeron está no Trono de Ferro, e nesse cenário que o enredo se ambienta.

Dunk é um menino órfão, nunca conheceu seus pais, viva na Baixada das Pulgas , até que um cavaleiro, Sor Centarbor, o nomeia seu escudeiro. O menino, então, passa a receber treinamento até se tornar, de fato, um Cavaleiro, o que acontece quando seu Sor morre e o nomeia. É aí que Sor Dunk, o Alto resolve disputar o torneio da Campina de Vaufreixo.

Em suas andanças ele conhece Egg, um garoto um tanto estranho, mau-humorado e careca que vive usando um chapéu de palha velho. De tanto insistir Dunk o faz seu escudeiro, e vê talento no menino, por fim, os dois tornam-se grandes amigos.

Acabam por prestar serviços a um cavaleiro da Campina, até fazerem parte de uma conspiração, com poder de mudar os rumos da História e do trono.

Eu, realmente, não esperava que a narrativa do Martin poderia ser tão gostosa e fluída, em seu primeiro livro eu não consegui sair das primeiras páginas e esse eu não consegui largar, sério.

As descrições são muito boas, sem ser cansativa, as personagens, também, são muito bem construídas, são fiquei um pouco confusa com relação a nomes, são muitos!

O livro me fez mudar de ideia quanto à ler As Crônicas, mas vai demorar, não estou muito afim de ler no momento, talvez quando todos os livros forem lançados, quem sabe? Mas aguçou minha curiosidade!

“Os sete campeões da Guarda Real eram os guerreiros mais poderosos de todos os Sete Reinos, exceto, talvez, pelo príncipe herdeiro, o próprio Baleor Quebra-Lança.”

E é isso!

XOXO

Carla.