Resenha: O Retrato, de Charlie Lovett

terça-feira, fevereiro 10, 2015

Porque a História ainda guarda muitos mistérios…

Sim, a resenha de hoje é de um livro fictício mas que deixa margem para pensarmos “Será que não é possível, mesmo?!”

Muito, ainda, se pergunta sobre Wiliam Shakespeare: Romeu e Julieta realmente viveram? Ele poderia ter sido mulher? Podem haver obras perdidas? Quem sabe?! Mas O Retrato irá focar na última pergunta.

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Num primeiro momento, não me interessei muito pelo livro, mas ele ficou me olhando e resolvi dar uma olhada e achei a história bem interessante! Ela gira em torno Peter Byerly, sua esposa morreu em 95, ele é um antiquário, especializado em livros, um emprego dos sonhos, trabalhar com relíquias literárias, originais antigos, ai ai… Voltando, ele nunca foi dos mais amistosos e populares da face da terra, mas isso piora com a perda de Amanda. É então que nosso super nerd se muda para Inglaterra, e começa a recuperar e trabalhar com livros raros.

Em uma de suas muitas idas a uma livraria, especializada nesse tipo de livro, ele se depara com uma pintura, mas não qualquer uma: é um retrato, que curiosamente é muito parecido com sua falecida esposa. O cara, já não muito bem com seus neurônios, torna-se obsessivo em saber a origem do artefato. E o que, raios, isso tem a ver com Shakespeare? Bom, toda a investigação leva a um tal de Bartholomew Harbottle, que numa era vitoriana longínqua, alega que uma obra desconhecida chamada Pandosto pertence ao dramaturgo, será mesmo?!

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O livro é bem interessante, a narrativa se divide entre o presente, um passado recente, enquanto Amanda ainda era viva e os anos de 1600 e poucos, onde a história original teria ocorrido. Não é um super livro, com acontecimentos fortes, mas tem lá suas descobertas que são desmascaradas conforme o enredo se desenrola.

Não é totalmente parado, mas há alguns capítulos que são mais demorados para ser lidos, em algumas partes, confesso, que achei a história me confundiu. As partes diferentes, ficam por conta dos momentos em 1600, e foram nesses capítulos que me atrapalhei, não é uma leitura difícil, mas não sei, a narrativa do autor, aos meus olhos e entendimento ficou um pouco embaralhada.

É o tipo de livro que não é ruim, mas pecou em algumas partes, passou batido, sabe?!

Não me arrependo de tê-lo lido, mas talvez seja melhor ler de novo, vai que… Ou não!

A Novo Conceito fez um trabalho bem legal, gostei da capa e da diagramação, mas na boa? A fonte é estranha e diria que é grande demais, sou ceguinha (uso óculos!) e me incomodou nesse quesito, sou chata ué!

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“O trabalho parecia do século 19… Meados da era vitoriana, Peter supôs. Levou vários minutos para abri-la e teve cuidado de memorizar cada etapa do desdobramento para conseguir remontar a capa. Dentro, havia um volume no formato in-quatro fino com uma encadernação simples de couro.”

E é isso!

XOXO

Carla.

Coisas Legais...

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