Não, você não leu errado! Não postei sexta, então vai na segunda, mas continua sendo clássico da sexta!

Viagens na minha terra - Almeida Garrett

Sabe aquela história, quanto mais rápido tirar o curativo melhor?! O mesmo vale para esse livro: quanto mais rápido você ler, melhor!

Serei bem sincera: essa foi a leitura mais chata da lista! Não sou muito fã da literatura clássica portuguesa, li Camões e nem pergunte, entendi nada! A leitura de Viagens é menos complicada, digo menos, porquê é um livro de 1840 e poucos, então pensa numa linguagem bem intrincada, rebuscada, e aproveita que eu hoje estou legal, e vou deixar você ler um resumo, depois de ler o livro, tá?!
Bom, a história é sobre a viagem que o Garrett fez de Lisboa a Santarém, numa época em que as ideias liberais começaram a aparecer, oposição à monarquia, sem contar as guerras com Napoleão e a colonização do Brasil.

Há ainda, uma história periférica, sobre Carlos, Joaninha e Frei Dinis, que representam certas questões na política de Portugal, a ideia da obra, é mostrar ao leitor a situação que o país enfrentava, foi de conscientização mesmo.

Quanto à narrativa, eu tive um certo problema com ego, em vários momentos o autor pauta “que é uma obra belíssima”, “não há nada igual”, não foram essas frases exatas, mas a ideia foi isso, e achei bem cansativo ler isso, cara, que ego inflado!

E foi o que percebi nas obras clássicas portuguesas que li, esse amor próprio exacerbado, será por quê não sou muito patriota, ou uma mentalidade de colonizada? Não sei, mas o livro não me agradou, li porquê deveria, somente.

Então sugiro que comece por esse, são poucas páginas, no máximo 200, se não muito me engano, dá pra ler em 3 dias!

É isso, deu pra perceber que não curti, mas tive que ler, a história de Carlos e Joaninha pode ser algo interessante, quem sabe…

XOXO

Carla.