Coluna Do Sr. Minoru (Nerd Mode ON): Guacamelee Drinkbox Studios

quinta-feira, março 19, 2015

Bom dia, boa tarde e boa noite citizens, Sr. Minoru nas paradas para arrebentar a boca do balão, estou de volta com um tipo de resenha diferente, hoje eu vou falar sobre um outro tipo de mídia que também conta histórias, o mundo dos jogos eletrônicos.

"Capa de uma das versões do jogo"
Imaginem que você é um cidadão mexicano comum e que um dia, por uma casualidade, acaba se tornando o maior “Luchador” da história e vai à batalha contra as forças mais malignas do mundo da “Lucha Libre”para resgatar a sua amada donzela.
E é com esse enredo tremendamente clichê que se passa a história de Guacamelee da desenvolvedora Drinkbox Studios, um jogo indie que me chamou a atenção por utilizar das tradições mexicanas e cores bonitas.

"Cena do jogo, onde é apresentado o vilão Carlos Calaca"
A história se passa em um pequeno vilarejo do México, e você joga com Juan Aguacate, que é um humilde plantador de Agave (planta tradicional do México, muito utilizada na fabricação de Tequila), Juan é apaixonado pela donzela sem nome, que é conhecida apenas por El Presidente’s Daugther (sim, ela realmente não possui um nome no jogo).a trama começa quando a moça sofre um atentado, por parte do sinistro Luchador do mal, Carlos Calaca, ao ouvir uma explosão, Juan se encaminha para a casa da donzela e ao tentar salvar sua vida ele acaba morrendo, (perdão pelo spoiler, mas isso é descrito na sinopse do jogo kkkkkk), e após a sua morte, Juan se encontra com a Luchadora de nome Tostada que entrega para ele uma mascara que lhe garante todos os poderes de um Luchador de verdade.
O jogo é baseado nas lendas dos luchadores mexicanos e conta com detalhes que envolvem as tradições mexicanas, como a clássica caveira. Guacamelee se enquadra nos gêneros de plataforma como Mario, Rayman e Rockman (Megaman), e também se encaixa em um gênero que possui a alcunha de “metroidvania” que é a mistura dos estilos de Metroid (mundo 2D que se utiliza de puzzles e mapa aberto para coleta de itens) e Castlevania (também em 2D, possui plataformas e mundo aberto para exploração e presença de bosses de fase).

"Um dos mini bosses do jogo"
Guacamelee faz referência à muitos jogos clássicos, tanto em golpes quanto em artes de cenário, como por exemplo os Power-ups que são coletados em estátuas “similares” às do clássico Metroid.

“Chozo de Metroid fazendo uma pontinha”
E um golpe especial que faz referência ao Street Figther, que se chama “Rooster Uppercut" que é similar ao Shoryuken utilizado por Ryu e Ken.
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“Quase consigo ouvir um Shoryuken”
É isso pessoas, minhas considerações sobre Guacamelee são: jogo muito divertido, possui seu nível de dificuldade moderado e jogabilidade quase que perfeita, possui versões para todas as plataformas da Sétima geração de consoles (PS3, Xbox 360, PSVita) e os da oitava também (PS4, Xbox One e Wii U) e também para os PC (Windows, OS X e Linux), todos custam uma média de R$ 30,99 e só possui versões digitais (Steam, Xbox Live e Playstation Store), um preço razoável por um jogo muito bom. Um ponto negativo que, pra mim, foi o principal, é a duração do jogo, ele acaba muito rápido (tudo bem que isso já era esperado por se tratar de um indie game).
Por hoje é só, espero que tenham gostado da resenha e se vale meu conselho, joguem e eu garanto que vocês irão ter algumas horas de diversão, já que ele conta com uma versão em português muito bem localizada (e as misturas de portunhol garantem risadas altas kkkkkkk), é uma temática que quase nenhuma produtora ousa utilizar, e a Drinkbox Studios fez com maestria.
Abraço do Sr. Minoru.
May the force be with you

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