Resenha: A Joia, Emy Ewing

Porquê de vez em quando nos sentimos meio velhos lendo certos livro, sim, isso acontece!

Recebi esse livro do site Blogs e Livros, há quem diga que se pareça com a série A Seleção, da Kiera Cass, pelo pouco que sei da história, elas se assemelham sim, só resta saber quem se “inspirou” em quem…

É uma trilogia, pelo que pude entender, e digo isso, porque eu nem sabia da existência desse história, então eu li meio que no escuro, nem procurei por outras resenhas, então não sabia absolutamente nada sobre e nem era minha intenção começar outra série, tenho diversas inacabadas, mas não contente em não saber que começaria uma, comecei duas, olha que legal! Só descobri depois de terminar de ler!

A história tem por cenário a Cidade Solitária, e dentro dela há cinco círculos, as garotas do Pântano são as mais especiais, pois são férteis, sim, você leu direito! Por conta desse fato elas são mandadas para um internato, onde são treinadas para servir a realeza, já que as mulheres nobres não podem gerar bebês. Então é para isso que essas meninas servem: reproduzir e nada mais, e são chamadas de Substitutas, elas perdem o nome, família, o direito de escolha, tudo.

Como se isso não bastasse, há um ranking, são 200 garotas, a do lote 200, é mais especial, a protagonista, Violet, é do lote 197, ou seja…

Violet é a mocinha, e tem dezesseis anos, e será Substituta na Casa da Duquesa do Lago, e que dará à nobre uma filha. Mas a vida na Joia não é um mar de rosas, em como toda realeza há os joguinhos de poder, intrigas, inveja, conspirações. A menina é tratada como um objeto, afinal ela fora comprada, mas ela tem todas as regalias de um palácio, claro que essa não é a vida que queria ter, aos poucos ela se rende e começa a aceitar sua “obrigação”.

E como não fugiria à regra, ela encontra um amor, mas é um amor proibido, se for descoberto eles podem ser executados.

É nesse cenário super lindo e reluzente, só que não!

Quando eu comecei minha vontade era de jogar o livro na parede! Sério, começou de uma forma tão melodramática, que me deu uma úlcera!

Depois melhora? É… Cheguei a conclusão que estou ficando velha, e histórias mais infanto – juvenis, algumas, me dão um pouco de preguiça.

A narrativa é bem simples e rápida ( li em dois dias, sem brincadeira!), não me impressionou muito, não! Mas o desenrolar da história foi bem feito, mas algumas partes ficam  na mesmice, certos fatos são repetidos, e as personagens são um tanto previsíveis, alguns segredos foram bem elaborados, mas nada muito Ohhhh, sabe?

Como é uma série, há o gancho para o próximo livro, é um momento crítico, mas é só isso!

As descrições são muito boas, e o fato de as Substitutas terem habilidades especiais é algo diferente, e que chama a atenção, somente.

Narrativa fraca, historinha  bobinha…

Eu não sei se classificaria como distopia, mas me pareceu: é um mundo idealizado, mas quem tem sempre um, para acabar com a “perfeição”. Não curto muito esse gênero, não li nenhumas das séries sobre isso, por falta de vontade, mesmo!

Acredito que para uma menina com seus 13, 14 anos, seja mais interessante. Como eu tenho 20, com uma alma de 102, não foi tão legal. Mas, contudo, todavia, lerei os próximos e veremos como a história acaba, ou não… Vai que torna-se uma série com 12 livros ou mais, vai saber né (sim, joguei essa frase, porque falarei sobre, algum dia…)

“Não sei se verei o sol nascer quando começar minha nova vida na Joia.

Às vezes, queria não ter nascido uma substituta.”

E é isso!

XOXO
Carla.