Resenha: Anjos da Morte, de Eduardo Spohr

terça-feira, março 10, 2015

Ficaremos por um tempo sem resenha do Senhor aí, então, né Spohr xD.

Esse é o último livro publicado pelo autor, mas calma, tem mais um para sair e espero que muitos outros, se você não leu as outras resenhas, recomendo que leia aqui e aqui. Mas já deixo o aviso que os livros não são conectados, a leitura de um, não obriga a leitura do outro, isso é o que diz o próprio livro, já eu, acho que a leitura de Os Herdeiros de Atlântida é uma boa, sem contar que o entendimento da história fica muito melhor.

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O protagonista dessa história é Denyel e seu passado, ele fazia parte dos Anjos da Morte, que nada mais eram que uma legião enviada à Terra para estudar e acompanhar os confrontos dos humanos, com a condição de que não poderiam interferir no resultado dos acontecimentos. Ele esteve presente da Segunda Guerra a Queda do Muro de Berlim.

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Ele, como exilado do Céu, e sendo obrigado a conviver com humanos passa a incorporar sentimentos e necessidades humanas, como alcoolismo, e mulheres.

Por outro lado, há, ainda, a história de Kaira e Urakin, dando continuidade na história de os Herdeiros.

E pelo fato de o Exilado ter vivenciado nos tempos da Segunda Guerra, nazismo, Hitler &Cia, houveram muitos mistérios, lendas, estratégias, vários fatos não revelados, Spohr explora tudo isso de uma forma muito dinâmica, com um anti-herói muito bem construído sem dramalhão.

Eu gostei muito desse livro, a narrativa não é nada cansativa, porque, enquanto em um capítulo acompanhamos fatos da História, no outro temos a continuidade do enredo, e isso torna a leitura muito viciante, de verdade!

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A criação dos cenários e a construção das personagens foi super bem feito, não chega a ser uma literatura histórica, mas conseguimos entender alguns fatos da História de uma forma muito legal e diferente, sem contar que critica, bem lindamente, nossa sociedade e seus problemas.

Entre esse e o primeiro, acho que Anjos da Morte foi mais legal, por causa do teor histórico, as personagens foram inseridas em contextos mais interessantes

“Caminhando na retaguarda, Denyel arriscou uma última olhada para a montanha de lixo, ferro e poeira em que se transformara Saint-Lô. Ao observar os seus novos companheiros avançando, ele finalmente se deu conta do que estava por vir.

Aquele não era um esquadrão de combate. Era uma patrulha de reconhecimento.”

E é isso!

XOXO

Carla.

Coisas Legais...

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