Resenha: Herdeiros de Atlântida, de Eduardo Spohr

segunda-feira, março 02, 2015

Nem deu para perceber que eu gosto dos livros desse autor, né?!

Bom, antes de mais nada, se você não leu a Batalha do Apocalipse, não haverá spoilers por aqui, pois as histórias não se colidem, mas, para mim, ler em ordem cronológica de lançamento, foi melhor, fez mais sentido, mas nada impede que você comece pelos Herdeiros de Atlântida, primeiro volume da Trilogia Filhos do Éden.

A história tem o mesmo cenário de A Batalha, essas duas histórias acontecem ao mesmo tempo, só que são diferentes, mas não totalmente independentes, é um pouco confuso, eu sei, mas sem drama!

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Tudo gira em torno de Kaira, uma celestial, que fora enviada para Terra para cumprir um missão, mas que não retornou e para ajudar perdeu a memória. Ao passo que Denyel, um querubim exilado, que trabalhou para as forças inimigas, as de Miguel, vive na Terra e quer ser admitido pelo lado rebelde.

A narrativa é dividida entre passado e presente, ainda conta com uma terceira figura chave  O Primeiro Anjo, destinado à proteger os primórdio da civilização, mas que acabou se envolvendo com os humanos, e isso era proibido pelos céus. Há ainda uma conspiração, que pode mudar o equilíbrio de poder no Céu, o que influenciará a vida dos humanos.

Não tem como não comparar as duas histórias, enquanto no primeiro livro (Batalha), eu achei que faltou um pouco de emoção, a história é muito boa, mas senti algo meio técnico, sabe?! Faltou paixão, em Filhos do Éden, a história transmitiu um sentimento, algo mais real e não tão longínquo.

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Gostei bastante, é um livro bem movimentado, tem suas conspirações e segredos, que são revelados ao longo das páginas, mas nem tudo, pois como são três livros, o final dá o gancho para o segundo.

Achei interessante essa mudança de narrativa de um livro para o outro, porque, por mais que os personagens sejam outras, mas eles mantêm a mesma essência: são anjos, e todos acreditam passar a vida lutando por um propósito, o autor continua o mesmo. Tá certo que a Batalha, acredito eu, foi uma história mais complexa e intensa, porque mexeu com diversas questões humanas, digamos assim. Porém Herdeiros, também relaciona questões Históricas e seus mistérios.

Os livros do Spohr são, sim, uma ótima leitura, vale à pena, especialmente, se na “época dos anjos” não houve histórias com motes tão legais e você, como eu, se decepcionou. Eles têm de tudo para entrar de cabeça nesse mundo fantástico, e prova que brasileiros também escrevem épicos, minha gente!

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“Urakin caminhou até a parte posterior da viatura, ainda com as luzes de alerta piscando. Abriu o porta-malas, rompendo a tranca com sua força sobre-humana.Três homens jaziam mortos, amontoados no bagageiro.Suas fardas e sua aparência eram as mesmas das identidades que os haviam agredido.”

E é isso!

XOXO

Carla.

Coisas Legais...

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